Brasil está lado a lado de Holanda, Suécia e Suíça na União Internacional de Matemática. Pesquisadores brasileiros são bem aceitos em qualquer lugar do mundo.
Apesar do mau desempenho que os alunos brasileiros obtiveram
em matemática no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa),
elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), a pesquisa científica em matemática no país vai muito
bem.
“O Brasil é reconhecido internacionalmente e a matemática é uma
das áreas em que o Brasil consegue maior inserção”,afirma o diretor do
Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME
– USP), Paulo Domingos Cordaro.
No ranking internacional de países elaborado pela International Mathematical Union (IMU) – a União Internacional de Matemática, na tradução livre para o português – o Brasil se encontra lado a lado com países como a Holanda, a Suíça e a Suécia.
No ranking internacional de países elaborado pela International Mathematical Union (IMU) – a União Internacional de Matemática, na tradução livre para o português – o Brasil se encontra lado a lado com países como a Holanda, a Suíça e a Suécia.
De acordo com a IMU, as nações são divididas em cinco grupos de
acordo com a relevância de sua pesquisa. E o Brasil se encontra no
segundo melhor. Entre as nações do primeiro grupo, estão países como os
Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China.
“Os pesquisadores brasileiros têm sido muito valorizados no exterior. Qualquer matemático que quiser, pode ter a chance de ir para outro país e ser bem recebido”, diz Cordaro.
“Os pesquisadores brasileiros têm sido muito valorizados no exterior. Qualquer matemático que quiser, pode ter a chance de ir para outro país e ser bem recebido”, diz Cordaro.
Profissão não-regulamentada
A profissão do matemático não é regulamentada como a de um
engenheiro. Assim, não existe conselho que fiscalize o exercício
profissional. No entanto, o professor e presidente da Sociedade
Brasileira de Matemática, João Lucas Barbosa, explica que não há motivo
para que a profissão tenha um órgão fiscalizador.
"A regulamentação também engessa a profissão. Com isto quero dizer que, com o evoluir da ciência e da tecnologia, outros mercados se abrem para uma determinada profissão, mas que não podem ser alcançados porque não estavam previstos na legislação que a regulamentava”, diz. Se houvesse regulamentação, áreas novas poderiam ficar de fora dela.
Esse entendimento existe mesmo nos países mais desenvolvidos. “Se algum profissional, de qualquer área, alcançar o domínio do conhecimento matemático ao ponto de poder fazer pesquisa em matemática no padrão internacional, ele será recebido de braços abertos pelos matemáticos e exercerá a profissão”, afirma Barbosa.
"A regulamentação também engessa a profissão. Com isto quero dizer que, com o evoluir da ciência e da tecnologia, outros mercados se abrem para uma determinada profissão, mas que não podem ser alcançados porque não estavam previstos na legislação que a regulamentava”, diz. Se houvesse regulamentação, áreas novas poderiam ficar de fora dela.
Esse entendimento existe mesmo nos países mais desenvolvidos. “Se algum profissional, de qualquer área, alcançar o domínio do conhecimento matemático ao ponto de poder fazer pesquisa em matemática no padrão internacional, ele será recebido de braços abertos pelos matemáticos e exercerá a profissão”, afirma Barbosa.
Pesquisa realizada no site:
http://www.universitario.com.br
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