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sábado, 19 de maio de 2012

Pesquisa brasileira em matemática tem destaque internacional


  Brasil está lado a lado de Holanda, Suécia e Suíça na União Internacional de Matemática. Pesquisadores brasileiros são bem aceitos em qualquer lugar do mundo. 
  Apesar do mau desempenho que os alunos brasileiros obtiveram em matemática no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a pesquisa científica em matemática no país vai muito bem.
  “O Brasil é reconhecido internacionalmente e a matemática é uma das áreas em que o Brasil consegue maior inserção”,afirma o diretor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME – USP), Paulo Domingos Cordaro.
   No ranking internacional de países elaborado pela International Mathematical Union (IMU) – a União Internacional de Matemática, na tradução livre para o português – o Brasil se encontra lado a lado com países como a Holanda, a Suíça e a Suécia.
De acordo com a IMU, as nações são divididas em cinco grupos de acordo com a relevância de sua pesquisa. E o Brasil se encontra no segundo melhor. Entre as nações do primeiro grupo, estão países como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China.

“Os pesquisadores brasileiros têm sido muito valorizados no exterior. Qualquer matemático que quiser, pode ter a chance de ir para outro país e ser bem recebido”, diz Cordaro. 

 
Profissão não-regulamentada
   A profissão do matemático não é regulamentada como a de um engenheiro. Assim, não existe conselho que fiscalize o exercício profissional. No entanto, o professor e presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, João Lucas Barbosa, explica que não há motivo para que a profissão tenha um órgão fiscalizador.
  "A regulamentação também engessa a profissão. Com isto quero dizer que, com o evoluir da ciência e da tecnologia, outros mercados se abrem para uma determinada profissão, mas que não podem ser alcançados porque não estavam previstos na legislação que a regulamentava”, diz. Se houvesse regulamentação, áreas novas poderiam ficar de fora dela.
   Esse entendimento existe mesmo nos países mais desenvolvidos. “Se algum profissional, de qualquer área, alcançar o domínio do conhecimento matemático ao ponto de poder fazer pesquisa em matemática no padrão internacional, ele será recebido de braços abertos pelos matemáticos e exercerá a profissão”, afirma Barbosa. 

Pesquisa realizada no site:
 http://www.universitario.com.br

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