
Cada
contribuinte possui um documento, o cartão CPF que garante este
cadastro. É um dos principais documentos para cidadãos brasileiros. Ao
ser emitido, um CPF gera um número de 11 algarismos, sendo os dois
últimos dígitos verificadores para evitar erros de digitação. Este número é único para cada contribuinte e não muda, mesmo no caso de perda do cartão.
Sua
posse não é obrigatória, mas é necessária para a maior parte das
operações financeiras (como abertura de contas em bancos, por exemplo).
Há diversos casos em que o CPF pode ser cancelado (por exemplo, quando o
contribuinte não apresenta a declaração de Imposto de Renda por dois
anos consecutivos, quando é apresentada a Declaração Final de Espólio,
ou por vício/fraude, em que constará a situação "NULO".
Ou seja, o fato de um número de CPF ser autenticado pelos seus dígitos verificadores,
não o torna um CPF válido, pois é necessário que ele esteja cadastrado
no banco de dados da Receita Federal. Assim, um número válido de CPF nem
sempre será um documento já emitido. Porém, os dígitos verificadores servem para alertar que o número foi escrito de forma inadequada, sem precisar acessar o banco de dados da Receita Federal.
Os
dois últimos dígitos do CPF são números de verificação: seguem um
algoritmo de módulo 11 (veremos abaixo como isto acontece), baseado no
valor dos outros dígitos, para possibilitar a verificação automática e
prevenir erros de digitação.
O
dígito anterior (isto é, o terceiro dígito da direita para a esquerda)
revela a unidade federativa em que a pessoa registrou-se pela primeira
vez, dado que é proibido (em condições normais) trocar de número.
Assim, basta observar o dígito final antes do traço para descobrir sua origem.
Exemplo: CPF: XXX.XXX.XX"0"-YY
O
número destacado (0) indica que a origem deste CPF é Rio Grande do Sul,
cujo código é "0". Segue a lista com todos os estados brasileiros:
0 - Rio Grande do Sul
1 - Distrito Fedral, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantis
2 - Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Acre e Rondônia
3 - Ceará, Maranhão e Piauí
4 - Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte
5 - Bahia e Sergipe
6 - Minas Gerais
7 - Rio de Janeiro e Espírito Santo
8 - São Paulo
9 - Paraná e Santa Catarina

Regra Prática
O
número de um CPF tem 9 algarismos e mais dois dígitos verificadores,
que são indicados após uma barra, traço ou espaço. Logo, um CPF tem 11
algarismos.
O número do CPF é escrito na forma:
ABCDEFGHI - JK ou ABCDEFGHIJK
onde os algarismos não podem ser todos iguais entre si.
O J é chamado 1° dígito verificador do número do CPF.
O K é chamado 2° dígito verificador do número do CPF.
Primeiro Dígito
Para obter J multiplicamos A, B, C, D, E, F, G, H e I pelas constantes correspondentes:
Pesquisa realizada no site;
http://matematica.com.br
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