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terça-feira, 19 de março de 2013

Só 4,8% dos alunos da rede pública paulista saem da escola com domínio adequado de matemática


Em língua portuguesa, esse porcentual é de 26,8%, segundo os novos dados do Saresp


  Apenas 0,3% dos alunos das escolas públicas paulistas termina o ensino médio com domínio avançado de matemática. O porcentual se mantém estagnado há três anos. Na outra ponta, 55,8% dos concluintes sabem abaixo do básico na disciplina (eram 57,7% em 2010) .
  Em língua portuguesa, só 0,5% tem nível de proficiência avançado e 34,4% não dominam nem o básico quando saem da escola. Os dados, do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), foram divulgados na noite desta sexta-feira, 8, pela Secretaria da Educação.
  Nos anos iniciais do ensino fundamental, subiu de 9,8% para 14,8% no último triênio o número de estudantes que dominam língua portuguesa no nível avançado. Em matemática, nesse mesmo nível, o crescimento foi de 8,2% para 9,7%. O porcentual de alunos que aprenderam os conteúdos adequadamente é de 33,5% (em língua portuguesa) e de 27,1% (em matemática).
  No ciclo 2 do ensino fundamental, agora 10,1% sabem matemática pelo menos no nível adequado. Em língua portuguesa, esta taxa é de 15,6%.
  As notas das disciplinas são combinadas para a composição do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), que também leva em consideração indicadores de aprovação, reprovação e abandono. O Idesp global (de todas as séries) é de 2,59 - em 2011 havia sido de 2,61.
  O maior avanço foi registrado no ensino médio. O índice aumentou de 1,78 para 1,91 em um ano. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Idesp passou de 4,24 para 4,28 e, nos anos finais, caiu de 2,57 para 2,50.
  O Idesp é utilizado para calcular o bônus pago aos professores da rede.
Pesquisa realizada no site:
http://www.estadao.com.br

Games que fazem alunos aprenderem sem querer


  Para conhecer sobre a história de seus antepassados, o jovem Ludz precisa chegar ao distante arquipélago de Insulam. Lá, os níveis de energia são medidos de acordo com o conhecimento acumulado e cada ilha corresponde a uma atividade distinta. Nesse jogo, que une aventura e aprendizado, os estudantes de ensino fundamental e médio podem aprender, de modo lúdico, como desenvolver conceitos de língua portuguesa e matemática. Além disso, à medida que os alunos passam de fase, relatórios simultâneos são enviados aos professores. Esse é um dos games desenvolvidos pela Tamboro, que desenvolve games adaptados ao currículo tradicional. A primeira plataforma da empresa levará esse mesmo nome e será lançada oficialmente a partir de maio deste ano.
  Antes disso, ainda como projeto-piloto, os games estão sendo levados a escolas públicas do Rio e de São Paulo. Em terras cariocas, a experiência foi realizada durante o segundo semestre de 2011 e ao longo de 2012 em cerca de 100 escolas da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Neste ano, cinco escolas da rede pública de SP vêm adotando os jogos educativos em sala de aula. Com dois games já estão estruturados, a plataforma recebe neste ano mais 20 jogos, todos com a preocupação de dialogar com conteúdos voltados a habilidades do século 21, como à tomada de decisões, entendimento de regras, capacidade de resolução de problemas, raciocínio rápido, estratégia, antecipação e perseverança.
  Parte dessas características está presente, por exemplo, no Inventarium, destinado a ajudar os jovens a fazer escolhas e definir projetos de vida, abordando aspectos como “quem eu sou” e “o que quero ser”. Como uma espécie de tabuleiro, o aluno vai passando por etapas no jogo que abordam desde sua árvore genealógica a temas como moradia, profissão e até meio ambiente. O game é direcionado para estudantes do 7o ano até o ensino médio. E a ideia é que os alunos possam construir situações interativas que os levem a reconhecer como suas expectativas podem ser alcançadas, tornando-os protagonistas de suas próprias histórias.
“O estudante aprende o tempo inteiro enquanto joga, uma vez que ele quer passar de nível. Ao passar de fase, ele também vai sendo recompensado por prêmios, que são dados imediatamente, diferentemente de uma prova tradicional. No jogo, eles têm os neuróns, como é chamada a moeda dentro do game”, diz Samara Werner, diretora-executiva da Tamboro. “Enquanto isso, os professores podem mapear onde esses estudantes apresentam mais dificuldades, acompanhando o desempenho deles por meio de relatórios”, completa Samara, que é formada em engenheira elétrica, mas enveredou sua carreira para a educação.
  De acordo com a especialista, a metodologia desenvolvida na plataforma é baseada em três componentes. O primeiro deles é o próprio uso do game como motivação e engajamento entre os estudantes. Outro eixo é a educação interdimensional, que oferece, além do currículo tradicional, um diálogo com outras dimensões humanas – por exemplo, os projetos de vida. Por último, a neurociência, como base para entender sobre o funcionamento do cérebro, como é o processo de memorização, qual tipo de informação deve ser dada e de que maneira e com qual suporte, seja mídia, som, imagem.
“A plataforma pode inclusive ajudar os professores a detectar nos estudantes algumas habilidades e questões que tenham dificuldade, antes de chegar ao novo ciclo”, afirma Samara, que há cinco anos criou um grupo de estudos para entender como funciona o cérebro dos estudantes no processo de aprendizagem por meio do uso das novas tecnologias.
  De forma independente, em sua própria casa, Samara, ao lado de diferentes pesquisadores e professores universitários envolvidos no tema, se reuniam periodicamente para estudar a relação aprendizado-mente-tecnologia. “A tecnologia mudou a maneira de o homem enxergar a si mesmo, ao o outro e a sociedade, que, inclusive, está permitindo fazer com que o conhecimento chegue mais rápido e em maior escala”, diz. Segundo ela, ao contrário do sistema atual de ensino, os games têm foco não somente no conteúdo a ser transmitido, mas também no desenvolvimento de outras habilidades. “Todos os jogos têm regras e os alunos as seguem com muita vontade. A experiência de cada jogador é diferente e traduz o nível de aprendizagem e desenvolvimento de cada um”, afirma.
Conselheiros de Jedi
  Além da proposta de usar os jogos para tornar os jovens mais autônomos e empoderados, o próximo passo de Samara é formar um grupo de Jedis, ou melhor, de Conselheiros Jedis (alusão aos Cavaleiros de Jedi, como eram chamados os guardiões da série Star Wars, que precisavam trabalhar em grupo para vencer os inimigos). Longe da ficção, na vida real a Tamboro está selecionando 30 jovens para formar uma equipe fixa para que esses “Jedis” não apenas joguem, mas contribuam com dicas e orientações que ajudem a melhorar esses games educativos. A primeira reunião já acontece no próximo dia 20.
  Se você quiser saber mais sobre a educação baseada em games, fique atento. Esse e outros debates sobre o papel e o uso de jogos educativos poderão ser conferidos no dia 4 de abril no Transformar 2013, evento promovido em parceria entre o Instituto Inspirare e a Fundação Lemann. Aguarde!

Pesquisa realizada no site:
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Escolas eficazes no ensino da matemática poderão servir de modelo para as unidades de fraco desempenho


Um dos municípios que se destacaram pelo bom ensino da disciplina foi Itamarati, no interior do Amazonas


  O bom desempenho das chamadas escolas eficazes no ensino da matemática poderá servir de modelo para as unidades que apresentam baixo rendimento na disciplina. Nesta quarta-feira, 6, o movimento Todos pela Educação (TPE) divulgou os dados do relatório De Olho nas Metas que apontou o sucesso dos alunos dessas escolas no aprendizado da matemática.
  De acordo com Priscila Cruz, diretora executiva do movimento, um dos municípios que se destacaram pelo bom ensino da matemática foi Itamarati, no interior do Amazonas. Nas escolas dessa cidade, 78% dos alunos do nono ano tiveram bom resultado na avaliação da disciplina.
  O município tem cerca de 8 mil habitantes, segundo o censo de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Itamarati tem 116 alunos matriculados no nono ano do ensino fundamental. Segundo Priscila, a cidade vem mostrando uma evolução positiva nos números da aprendizagem desde 2005.
“Pelo lado do Todos pela Educação, a gente agora vai atrás desses municípios e das escolas que conseguem ter um resultado melhor para conseguir dar um pouco de pista, o que a gente pode fazer em termos de matemática”, disse. “A gente tem que entender o que tem sido feito, as particularidades dessas escolas e o que pode ser aproveitado por outras escolas. Tem muitas lições que podem ser aprendidas”, completou Priscila.
  Segundo o balanço do TPE, a matemática foi a matéria que obteve o pior resultado na avaliação de defasagem no aprendizado. No terceiro ano do ensino médio, apenas 10,3% dos alunos brasileiros têm o conhecimento adequado de matemática. Em língua portuguesa, o desempenho foi um pouco melhor, com 29,2% dos estudantes mostrando aprendizagem satisfatória.
  A mesma pesquisa feita entre os alunos do nono ano do ensino fundamental mostrou que 16,9% tiveram ensino adequado em matemática, contra 27% em língua portuguesa.
  Para Priscila, além de melhorar o ensino dessa disciplina, o País precisa de um currículo nacional para orientar os professores. “Não ter um currículo nacional é um tremendo impeditivo de melhoria [do ensino], porque se eu quero ter várias políticas que se articulam em torno da aprendizagem, eu tenho que saber qual é a aprendizagem que eu espero”, disse.
  Na opinião da diretora executiva do movimento, falta uma padronização no que é exigido dos professores de todo o País e isso se reflete nos resultados negativos do relatório De Olho nas Metas. “É quase que um jogo assim: eu vou fazer a avaliação, mas eu não vou te contar o que você tem que ensinar. Isso não é transparente, isso não é justo nem com os professores, nem com quem trabalha de forma séria com a educação”
Luis Carlos de Menezes, consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o problema está no formato de aulas usado pelas instituições de ensino. “Os alunos ficam sentadinhos ouvindo o professor. Esse conceito de aula tem que acabar. Ou o jovem é protagonista do aprendizado dele ou não vai aprender”, declarou.
“Um bom modelo de aula é o da educação infantil. Você consegue imaginar um monte de crianças perfiladas com a professora discursando para eles? De jeito nenhum. Essa criança é o mesmo jovem do ensino médio. Ele [adolescente] precisa interagir, escrever, calcular e não ouvir dizer. Se nós não mudarmos a escola, esse números continuarão trágicos. A escola está equivocada”, avalia o educador.
  Outro problema apresentado por Menezes foi a inexistência de uma carreira para os professores. Ele argumenta que o professor que entra na profissão só tem como perspectivas terminar o exercício do magistério, ou seja, tornar-se velho. “Isso é lamentável, é melancólico”, disse.
  Fundado em 2006, o Todos pela Educação é um movimento da sociedade civil brasileira que tem a missão de contribuir para que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o País assegure a todas as crianças e jovens o direito à educação básica de qualidade.
Pesquisa realizada no site:
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Só 10% dos jovens sabem matemática


Relatório da ONG Todos Pela Educação mostra que, na escola pública, apenas 5,2% aprenderam o que deveriam no fim do ensino médio


  O ensino médio, principal desafio educacional do Brasil, tem apenas 10,3% de seus estudantes com aprendizado em matemática adequado à sua série. Além de ser baixo, o dado ainda representa piora: em 2009, o porcentual era de 11%.
  Em língua portuguesa, o índice ficou em 29,3% nessa etapa, estável em relação ao levantamento anterior. Os dados fazem parte do relatório De Olho nas Metas, do movimento Todos Pela Educação.
  O movimento monitora desde 2008 o cumprimento de cinco metas: o atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, a alfabetização na idade correta, o desempenho dos alunos nos ensinos fundamental e médio, a conclusão dos estudos e o financiamento da educação. Neste ano, o desempenho dos estudantes chamou a atenção pelos maus resultados.
  Quando se leva em conta apenas os estudantes de escolas públicas brasileiras, apenas 5,2% sabem o que deveriam de matemática no ensino médio - ficando bem longe das metas estipuladas (mais informações nesta página). Em português, foi de 23,3% 
  O movimento usa como base os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil de 2011. O nível considerado adequado para cada ano foi definido de acordo com a escala de proficiências do Saeb, que tem uma escala única para cada disciplina. A disciplina de matemática é considerada referencial, por ser um conhecimento basicamente escolar.
  Ensino fundamental. No 9.º ano, somente 12% dos estudantes de escolas públicas tiveram desempenho desejável na disciplina. Mas enquanto a maioria dos alunos tem dificuldades, Cocal dos Alves - um município pobre localizado no interior do Piauí - consegue fazer com que quase 90% dos alunos do 9.º ano tenham rendimento adequado em matemática. É o maior índice do Brasil. 
"Com grupos de estudos e acompanhamento das dúvidas, hoje eles acham a Prova Brasil bobinha, sem grandes dificuldades", diz Antonio Cardoso do Amaral, professor de matemática da escola Teotônio Ferreira Brandão, única a oferecer o 9.º ano para os 420 alunos. O município teve o melhor desempenho no Enem, como mostrou em dezembro reportagem do Estado.

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Só 10,3% dos jovens brasileiros têm aprendizado adequado à sua série em matemática ao final do ensino médio


Dados são do relatório De Olho nas Metas 2012, produzido pelo movimento Todos Pela Educação; melhores indicadores estão nos anos iniciais do fundamental


Somente 10,3% dos jovens brasileiros têm aprendizado adequado à sua série em matemática ao final do ensino médio. Os dados são do relatório De Olho nas Metas 2012, produzido pelo movimento Todos Pela Educação e divulgado nesta quarta-feira, 6. Atualizado com base nos resultados da Prova Brasil/Saeb 2011, o porcentual é inferior ao do levantamento anterior, de 2009, que era de 11%.
O estudo apresenta o acompanhamento dos indicadores educacionais do País de acordo com cinco metas preestabelecidas pela entidade: atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, alfabetização, desempenho dos alunos no ensino fundamental e médio, conclusão dos estudos e financiamento da Educação. O Todos Pela Educação elegeu o ano de 2022, quando se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, como a data limite para o cumprimento das metas de forma integral.
Todo aluno com aprendizado adequado à sua série é a Meta 3 do movimento e a que tem apresentado resultados mais preocupantes. Nos anos finais do fundamental (9.º ano), 27% dos alunos alcançaram desempenho adequado em língua portuguesa - a meta parcial estabelecida pelo movimento para 2011 era de 32%. Em matemática, o desempenho foi de 16,9% para uma meta de 25,4%. Apesar de não terem atingido a meta, ambos índices são melhores do que os anteriores, que eram de 26,2% para português e 14,7% para matemática. 
 
A situação no ensino médio é pior. O indicador de língua portuguesa manteve-se em 29%, diante de uma meta de 31%. Em matemática, o índice caiu de 11% para 10,3%, afastando-se ainda mais da meta parcial de 20%.
Os anos iniciais do ensino fundamental (5.º ano) foram os únicos que se aproximaram ou ultrapassaram as metas estabelecidas. Em língua portuguesa, 40% dos alunos apresentaram desempenho adequado (eram 34,2% em 2009), para uma meta de 42%. Em matemática, 36% dos alunos tiveram desempenho adequado (eram 32,5% em 2009), superando a meta parcial em um ponto porcentual.
Meta 1 - Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola
O País tem 92% da população nessa faixa etária matriculada na educação básica. A meta estabelecida pelo movimento para 2011, no entanto, era de 94,1%. Com isso, mais de 3 milhões de crianças e jovens brasileiros permanecem fora da escola. Os dados dessa edição foram atualizados com os resultados da edição de 2011 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011).
Meta 2 - Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos de idade
O levantamento traz o resumo dos resultados da primeira aplicação da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, realizada em 2011. Os resultados da última edição da prova, de 2012, serão divulgados nos próximos meses apenas. A avaliação foi aplicada a 54 mil alunos do 2.º e 3.º anos do fundamental, de 1.200 escolas públicas e privadas de 600 municípios do País.
A prova ABC avalia a escrita, a leitura e matemática de estudantes com 8 anos de idade. Os resultados obtidos na edição de 2011 apontam que 56,1% dos alunos mostraram desempenho adequado em leitura, 42,8% atingiram as habilidades esperadas em matemática e 53,3% dos alunos demonstraram domínio sobre as bases da escrita.
Meta 4 - Todo aluno com ensino fundamental concluído até os 16 anos e com ensino médio concluído até os 19 anos
De acordo com o relatório, o País não cumpriu as metas parciais estabelecidas e tem se afastado cada vez mais da projeção do movimento ao longo dos anos.
Em 2011, apenas o Centro-Oeste cumpriu a meta parcial, que era de 74,1%, tendo apresentado 74,3% dos concluintes com até 16 anos de idade. O mesmo ocorreu no ensino médio: 58,4% de concluintes com até 19 anos de idade frente à meta de 53%.
Meta 5 - Investimento em educação ampliado e bem gerido
O investimento na educação básica em relação ao PIB não foi divulgado até o fechamento do relatório De Olho nas Metas 2012. O valor mais atualizado é de 2010, com 4,3% para a educação básica. Em 2011, o Ministério da Educação (MEC) divulgou apenas o valor investido em todos os níveis de ensino, incluindo também a educação superior. O investimento foi de 5,3%.
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sexta-feira, 1 de março de 2013

Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas abre inscrições

Previsão é de que cerca de 20 milhões de estudantes de todo o País participem da competição

A partir desta segunda-feira, 18, as escolas da rede pública podem inscrever os alunos na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2013. As inscrições vão até 5 de abril, no site www.obmep.org.br. A previsão é de que aproximadamente 20 milhões de estudantes de todo o País participem da competição.
A olimpíada visa a estimular a revelação de alunos com grande aptidão para a matemática. Qualquer escola pública pode inscrever os estudantes em três níveis: o nível 1 para alunos do 6.º e 7.º anos do ensino fundamental, o nível 2 para os do 8.º e 9.º anos e o nível 3 para os do 1.º ao 3.º ano do ensino médio.
As provas da primeira fase da competição serão aplicadas no dia 4 de junho, em horário a ser definido pela própria escola. Os alunos com melhor desempenho serão classificados para a segunda fase, que ocorrerá no dia 14 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), em locais que ainda serão definidos.
Na edição deste ano, serão lançados os clubes de matemática para disseminar o estudo da disciplina no País e incentivar o desenvolvimento intelectual dos alunos. Alunos de todo o País podem formar os clubes e inscrevê-los no blog http://clubes.obmep.org.br/blog.
A divulgação dos vencedores da olimpíada será feita no dia 29 de novembro. No total, 6 mil alunos serão premiados com medalhas, das quais 500 de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze. Além disso, 46.200 alunos ganharão menções honrosas. Todos os medalhistas serão convidados para participar do Programa de Iniciação Científica da Obmep, em 2014.
A olimpíada é um projeto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e existe desde 2005. É promovida pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. No ano passado, mais de 19 milhões de alunos de 46.728 escolas participaram.

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