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quinta-feira, 3 de maio de 2012

A matemática presente na perfeição do rosto


Será que seu rosto segue os padrões de perfeição?


O seu rosto diz muito sobre você, loira bonita, 212x300. Foto: Getty Images 
Os gregos recorreram a uma fórmula para definir 
as proporções de um rosto perfeito

Há milhares de anos, o homem procura encontrar padrões de beleza que sejam, além de precisos, universais e atemporais. Dessa maneira, um rosto poderia ser considerado belo tanto na Grécia Antiga, como na Itália renascentista do século XV ou na Hollywood de hoje em dia. 
 Os antigos gregos foram os primeiros a observar que animais e plantas crescem de acordo com leis matemáticas. Então, pensaram eles, só deve haver uma maneira de resolver o problema da estética: equacionar os padrões de beleza e transformá-los em fórmulas matemáticas. Porém, foi somente depois de muitos séculos que o gênio renascentista Leonardo da Vinci descobriu a medida exata da beleza humana, conhecida como proporção áurea.

Segundo essa equação, o corpo e o rosto, quando são bonitos, apresentam uma determinada proporção matemática: de 1 para 1,618. Esta seria a relação de equilíbrio e simetria ideais para um corpo ou um rosto humano serem considerados bonitos. Levando em conta essa regra, a largura da boca é 1,618 maior do que a largura do nariz. E a largura da boca ideal, por sua vez, deve ser 1,618 maior do que a distância entre seu canto externo e a ponta da bochecha.

Até os dentes entram no esquema. Assim, a largura do dente incisivo central deve ser 1,618 maior do que a largura do incisivo lateral. Ou seja: a simetria facial, universalmente encarada como um fator determinante de saúde e beleza para homens e mulheres, poderia se resumir na proporção ideal de 1 para 1,618.

Só que vamos combinar que isso é um tanto difícil, certo? E para facilitar os cálculos, o cirurgião plástico americano Stephen Marquardt desenvolveu uma máscara da beleza ideal baseada nessa proporção. Conclusão: só os rostos que se encaixassem nas medidas da máscara seriam considerados simétricos, portanto, bonitos.
Conceito subjetivo
 
Mas será que Gisele Bündchen, dona de um nariz marcante, seria considerada pouco atraente só porque suas medidas faciais não casam à perfeição das proporções da máscara do cirurgião americano? Para a cirurgiã plástica Flávia Lira Diniz, não dá para dizer se um rosto é belo ou não apenas analisando medidas. "O conceito de beleza é subjetivo. O que é bonito para mim, pode não ser para você. O que devemos procurar, entretanto, é ter um rosto de proporções equilibradas, não propriamente simétricas, com medidas exatas. Uma face harmoniosa é aquela agradável de olhar em seu todo."

Um exemplo é o rosto do ator Tom Cruise. Pela proporção áurea, seu nariz não seria considerado um modelo de perfeição. "Porém, quando olhamos para seu rosto como um todo, o defeito se torna pequeno, pois há harmonia em sua face", diz a cirurgiã plástica.

Regras básicas:

Existem também outros parâmetros de beleza nos quais os profissionais podem se nortear. Inúmeros estudos sobre proporções e harmonia facial mostraram que as mulheres consideradas mais bonitas no mundo ocidental apresentam certas características em comum. Conheça algumas delas:

- A região malar (osso malar) deve ser proeminente, mas sem exageros;

- Essa área deve se prolongar até o osso zigomático e em direção à parte superior do lóbulo da orelha;

- Um sinal de beleza é a leve depressão que deve existir nas bochechas, formada pelas proeminências dos ossos malar e zigomático de um lado e da mandíbula do outro. A depressão, chamada por alguns especialistas de efeito blush, deve ficar no lugar onde é aplicado esse produto de maquiagem;

- Uma mandíbula bem delineada, com proporções adequadas entre seu ramo ascendente e o corpo e com um ângulo quase reto entre essas duas partes, também é considerado um padrão de beleza do mundo ocidental;

- Um bom equilíbrio entre os tamanhos do nariz e a projeção do queixo completam o quadro;

- Para avaliar a harmonia facial, devem ser levadas em conta as proporções entre todas as partes do rosto. Dessa forma, antes de pensar em qualquer correção de medidas, o cirurgião plástico analisa cuidadosamente as relações existentes entre olhos, boca, nariz e bochecha, por exemplo, e não se limita a analisar apenas se o nariz é pequeno, grande ou muito largo. "Além disso, não devemos estudar apenas as proporções faciais, mas a relação destas com o corpo e até com a personalidade da paciente. Ou seja, o que deve ser analisado é o conjunto do físico e o psiquismo da paciente e não somente a parte que possa estar atrapalhando o todo", avisa a cirurgiã plástica Flávia Lira Diniz, da Clínica Faciall. 

Pesquisa realizada no site:
 http://beleza.terra.com.br

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