A relação entre o jogo e a Matemática possui atenção de vários
autores e constitui-se numa abordagem significativa, principalmente na
Educação Infantil, pois é nesse período que as crianças devem encontrar o
espaço para explorar e descobrir elementos da realidade que as cerca. A
criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e
desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como
recurso pedagógico.
De acordo com Schwartz (1966), a noção de jogo aplicado à educação
desenvolveu-se vagarosamente e penetrou, tardiamente, no âmbito escolar,
sendo sistematizada com atraso, mas trouxe transformações
significativas, fazendo com que a aprendizagem se tornasse divertida.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há
algum tempo, sendo bastante questionado o fato de a criança realmente
aprender Matemática brincando e a intervenção do professor. Por isso, ao
optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve
levar em conta a importância da definição dos conteúdos e das
habilidades presentes nas brincadeiras e o planejamento de sua ação com o
objetivo de o jogo não se tornar mero lazer.
A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas
crianças e oferece aos homens em geral várias situações que possibilitam
o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade
de resolver problemas. O ensino dessa disciplina pode potencializar
essas capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender
e transformar a realidade.
Dentre os muitos objetivos do ensino de Matemática, encontra-se o de
ensinar a resolver problemas, e as situações de jogos representam uma
boa situação-problema, na medida em que o professor sabe propor boas
questões aos alunos, potencializando suas capacidades para compreender e
explicar os fatos e conceitos da Matemática.
Segundo Boavida (1992), o principal objetivo da educação é ensinar os
mais novos a pensar, e a resolução de problemas constitui uma arte
prática que todos os alunos podem aprender.
Miguel de Guzmán (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática, sobretudo porque eles não apenas divertem, mas também extrai das atividades materiais suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação.
Miguel de Guzmán (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática, sobretudo porque eles não apenas divertem, mas também extrai das atividades materiais suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação.
De acordo com Borin (1996), um dos motivos para a introdução de jogos
nas aulas de Matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios
apresentados pelos alunos.
Assim sendo, o ensino da Matemática na Educação Infantil deve
priorizar o avanço do conhecimento das crianças perante situações
significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio dos jogos
deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a
aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança.
Autora: Eliziane Rocha Castro
Pesquisa realizada no site:
http://www.educacional.com.br/
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