A criança tem o impulso inato de realizar movimentos 
    similares aos da dança e cabe à escola levá-la a adquirir consciência dos 
    princípios do movimento, preservando sua espontaneidade e desenvolvendo sua 
    expressão criativa. Seu aprendizado deve integrar o conhecimento intelectual 
    e criatividade do aluno, desenvolvendo os pilares da educação. Segundo 
    Marques, “há um vínculo quase que ‘a priori’ entre dança e educação, pois 
    o movimento é a base das ações e comportamentos humanos, os quais são 
    trabalhados pela escola”. (Marques, 1990, p. 20).
   A autora também afirma 
    que a dança é excluída do currículo escolar porque muitas vezes é vista 
    apenas no seu sentido restrito, esquecendo-se que esta é importante por 
    muitas razões. Primeiramente porque é 
    dinâmica e viva, despertando o interesse da criança e proporcionando prazer 
    e vontade. Em segundo lugar porque cria companheirismo entre os parceiros, e 
    por último, porque oferece oportunidade para uma completa integração física, 
    psíquica, moral e intelectual.
Em relação ao aspecto 
    cognitivo, Cavasin mostra que a dança pode proporcionar um amplo 
    desenvolvimento corporal, “lapidando a personalidade do educando através 
    de uma consciência corporal em relação ao próprio mundo e ao mundo do 
    outro”. (Cavasin, 2006, p.2). Desta forma, ressalta que o ensino de 
    dança na escola visa o processo criativo e pode-se estabelecer relações 
    entre a dança e outras disciplinas, como a matemática, por exemplo.
Ossona, por exemplo, relaciona a melodia da música e seus 
    níveis, alto (sons agudos) e baixo (sons graves) com a dança e a matemática.  
    “Nos primeiros tempos far-se-á com que os alunos se movam seguindo esta 
    regra de imitação e também relacionar os graves com a dimensão de largura e 
    os agudos com as figuras estreitas; igualmente poderá relacionar os sons 
    graves com os planos anteriores e os agudos com os posteriores, trabalhando 
    desse modo com a dimensão de profundidade”. (Ossona, 1998, p. 117)
    
  Outra abordagem 
    possível, citada por Cavasin, é, dentro de uma coreografia determinada, 
    promover a utilização de todas as formas de numeração possível, como contar 
    o número de participantes e de movimentos, e também, verificar quais as 
    figuras geométricas formadas com os movimentos realizados. Sobre este último 
    aspecto, Coelho faz uma relação com as danças folclóricas.   
  Essencialmente, 
    diz que na maioria das vezes as danças de diferentes povos e culturas são 
    danças circulares, mas podem ser também em forma de linha ou espiral. 
    Explica que o que diferencia a dança de uma cultura de outra é a consciência 
    tida pelos participantes, visto que as formas geométricas coincidem.
Pesquisa realizada no site:
 http://www.passosecompassos.com.br/matedanca/educacaomatematicadanca.html
 
 
Tema muito interessante para um maior aprofundamento. A dança pode, muito bem, ser utilizada para aprendizagem de matemática de crianças - que necessitam de vivências corporais, concretas, para uma aprendizagem mais efetiva.
ResponderExcluirÉ um tema com inúmeras possibilidades de aprofundamento,vou buscar mais informações e em breve estaremos postando mais sobre o assunto.
ExcluirAbraço
vou fzr um trabalho sobre o uso da matematica no dia a dia, e a dança faz parte, estou pesquisando, e vou pegar um pouco desse texto obg
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