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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A matemática da morte

O corpo entregou-se finalmente
à inércia das moléculas vitais!
O coração que já não bate mais
no peito estagnado do doente,

calado, espera a voz do veredito:

—Morreu! Não há um só sinal de vida!
A alma ri da própria despedida
e sai do corpo em busca do infinito.

Há uma inteligência soberana

por trás das aparências desumanas,
que criam-se da morte em nossa mente.

Pois é na matemática da morte

que cada um calcula a sua sorte
e o quanto mereceu ter sido gente.


Pesquisa realizada no site:
 http://www.overmundo.com.br/banco/matematica-poetica

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