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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A matemática da célula tronco

Preliminar

a)         A teoria ‘A matemática da evolução' não está suficientemente conhecida para ser acreditada em suas conclusões; o que é muito natural. Esperamos que outros pesquisadores consigam confirmar o que a nossa teoria prevê.
            Este artigo sobre a Célula Tronco é algo revolucionário, como o é a própria teoria. Este artigo tem a finalidade de levantar diálogos e estimular outros pesquisadores a verificar a veracidade de suas afirmações.  
            O principal objeto agora é mostrar a possibilidade de se calcular os números das células, oriundas da célula ‘zigoto' em qualquer animal e, em qualquer de seus órgãos. Cada célula formada pelo desenvolvimento matemático pertence a uma família i (órgão). O número Hn,i representa o número de células pertencentes à família i após o período n. Cada órgão de um animal tem diferentes células, com funções diferentes e com quantidades previamente estabelecidas pela natureza e esta teoria mostra como calculá-las. Cada espécie animal tem um tempo de gestação e através desse tempo (n) pode-se calcular o número de suas células. Não sabemos, pela teoria, como identificar as células os órgãos (famílias i) e, nem tampouco, as células dos diferentes órgãos nas espécies animais. Fica aqui mais um desafio para outros pesquisadores.              
 b)         Nós pretendemos mostrar aqui uma similaridade matemática entre a equação básica da embriologia z = 2 ^ n que representa o número de células desenvolvidas através da célula fertilizada ‘Zigoto' no ‘tempo' n com a equação fundamental da teoria ‘A matemática da evolução' que damos a seguir:
                                           n           B ^ i
                             Hn,i = (       ) --------------- [(C – B) ^ (n – i)]          (a)
                                            i       C ^ (n - 1)
 ou sob outra forma (mais elegante) :
                              Hn,i = k * {(B ^ i) * [(C – B) ^ (n – i)] / [C ^ (n – 1)]}      (a')
              n                                                                                                      n!
Onde: (       ) (=k)  é o número binomial de Newton que se calcula como ------------;  
               i                                                                                                  (n – i)! i!
onde n fatorial é dividido pelo produto de (n – i) fatorial e i fatorial. C é o potencial do sistema da evolução da célula embrionária; B é o fator característico próprio do sistema; Hn,i é o valor que assume cada família i no período n que marca a evolução do sistema. 
            Este trabalho é teórico, baseado na teoria ‘A matemática da evolução' através da qual temos comprovado a evolução quantitativa de um grande número de fenômenos naturais. Não conseguimos, pelos meios que dispomos desenvolver, satisfatoriamente este trabalho de evolução embriológica, ao ponto de torná-lo útil para a Ciência, por falta de dados biológicos sobre o fenômeno e, também, por não dispormos de um computador para grandes algarismos.  No entanto, nós o consideramos importante e que merece ter continuidade. Nossos impedimentos estão, também, na cultura conceitual, embriológica que não possuímos. Fica aqui um convite para que outros pesquisadores possam se interessar pelo assunto.     
 Encaixar a equação básica da embriologia à equação fundamental da teoria ‘A matemática da evolução'.
          Se tomarmos o valor C = 1 (uma célula zigoto) e B = - 1 (um espermatozóide), nós teremos para a equação (a) acima, o valor de Hn,i como:
                                             n
                              Hn,i = (        ) * [ (-1) ^ i] * [2 ^ (n – i)]                (b)
                                              i
 E, em fazendo i = 0 (célula embrionária), nós teremos:
                             Hn,0 = 2 ^ n  que representa a equação básica da embriologia como dissemos acima.
            Nós temos a pretensão que a equação (b) representa os números de células para cada curva i (órgão, ‘gene') num dado período n. A equação básica (a) nos mostra que no período n haverá (n+1) famílias i, pela simples razão de que i varia de 0 a n.       
         Se nós conhecermos o número n de períodos para uma completa gestação de um organismo (determinada espécie) e em sabendo do tempo (meses, dias) em que isto ocorre, poderemos calcular a duração de um período n. Isto não será fácil visto que deveremos conhecer o número de órgãos (famílias, pela teoria ‘A matemática da evolução') i, final do organismo formado. Sabemos que ao final de uma gestação, o número de órgãos será de (n+1) = i. Assim, em sabendo o número de órgãos i, pode-se calcular facilmente o valor de n e, com isso, desenvolver a equação (a) para todas as famílias i. Será também necessário, para o desenvolvimento do estudo, definir, o que é um órgão; veja-se, por exemplo, o caso da pele humana; nos membros (pernas e braços) temos um tipo de pele, nas palmas das mãos outro tipo, na planta dos pés outro, na face do rosto, outro, etc. Será assim necessário definir os órgãos para poder contá-los.
            Há que se considerar o significado de ‘lixo' desde que matematicamente cada valor para um órgão i, num determinado valor de n, está ligado intrinsecamente com os seus vizinhos. Assim, podemos considerar que:
                              Hn,i = (Hn-1,i) * 2 * [n / (n – i)]               (b')
                              E, também que:
                              Hn,i = (Hn,i-1) * {[-(1/2)] * [(n +1 – i) / i]}          (b'')          
            Vemos pela equação (b') que o valor de um ‘membro' da família i, no período n, depende do valor desta mesma família no estágio (n – 1), bem como do valor (n – i). Esta observação está baseada somente no trato matemático. Pela equação (b'') vemos que num mesmo período n há também um relacionamento entre os valores dos órgãos i e o seu antecessor (i – 1).  Todas as equações apresentadas neste artigo precisam ser identificadas com os correspondentes fenômenos físicos, biológicos que elas pretendem representar; e isso só se conseguirá aliando-se a prática com a teoria.    
            Há ainda a ser considerado os valores negativos, como mostraremos logo abaixo, que aparecem num pequeno trecho de matriz que desenvolvemos com a equação (a) que apresentamos no início deste artigo.
A matriz do desenvolvimento das células humanas     
          Como já dissemos linhas acima, por se tratar de números muito grandes (bilhões) para os valores de Hn,i após certo valor de n, não temos condições de desenvolvê-los.  Assim apresentaremos apenas alguns valores a título de ilustração, mas, o suficiente para nos fazer pensar sobre o seu aspecto, principalmente em relação aos seus valores negativos.  Os valores foram calculados através de um Programa Basic.
Eis a Matriz: (C = 1; B = -1)

n/i        0        1         2          3           4            5             6             7            8              9

0          1

1          2       -1

2          4       -4         1

3          8       -12       6        -1   

4          16     -32       24      -8          1

5         32     -80       80      -40        10        -1

6        64      -192     240    -160      60        -12         1

7        128    -448     672    -560      280      -84          14         -1

8        256    -1024   1702   -1792    1120    -448        112        -16        1

9        512    -2304   4608   -5376    4032    -2016      672        -144       18        -1

10      1024  -5120   11520 -15360 13440   -8064      3360      -960       180      -20        1
 . . .
           Obs. – Notar os valores para a progressão geométrica da coluna i = 0 são iguais a 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, etc.
 Conclusão
             Como se vê na matriz há algumas coisas curiosas; vejam a soma de valores em qualquer período n; esses resultados darão sempre o valor de 1 (hum). Veja-se, por exemplo, a soma dos valores de H6,i: 64-192+240-160+60-12+1= 1. Queremos lembrar que este fato é uma propriedade da teoria; esta soma é sempre igual a C e, neste caso C = 1.                Veja-se a coluna Hn,0 na qual se representam os valores de 2 ^ n. Pensamos que os valores negativos representam o que chamamos de ‘lixo', isto é, pertencem aos ‘órgãos' que não fazem parte do organismo animal e, são simplesmente ‘instrumentos' auxiliares para o desenvolvimento do organismo (Bolsa, Líquido Amniótico, etc.).
            Em verdade, a princípio, com a nossa atual cultura sobre a teoria ‘A matemática da evolução' não estaremos ansiosos pela compreensão da Ciência para este artigo.  No entanto poderá ocorrer que esta semente caia em solo fértil e, em breve, poderemos ter uma surpresa. Mais vale a fé do que o pau da barca. Nós temos a convicção de que a teoria ‘A matemática da evolução' interpreta o desenvolvimento quantitativo de todos os fenômenos naturais.
                                                       Engenheiro Hélio Barnabé Caramuru
 São Paulo, agosto de 2008

Pesquisa realizada no site:
http://www.artigonal.com/biologia-artigos/a-matematica-da-celula-tronco-5397500.html

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