Preliminar
a) A teoria ‘A matemática da evolução' não está
suficientemente conhecida para ser acreditada em suas conclusões; o que é
muito natural. Esperamos que outros pesquisadores consigam confirmar o
que a nossa teoria prevê.
Este artigo sobre a Célula Tronco é algo revolucionário,
como o é a própria teoria. Este artigo tem a finalidade de levantar
diálogos e estimular outros pesquisadores a verificar a veracidade de
suas afirmações.
O principal objeto agora é mostrar a possibilidade de se
calcular os números das células, oriundas da célula ‘zigoto' em qualquer
animal e, em qualquer de seus órgãos. Cada célula formada pelo
desenvolvimento matemático pertence a uma família i (órgão). O número Hn,i representa o número de células pertencentes à família i após o período n.
Cada órgão de um animal tem diferentes células, com funções diferentes e
com quantidades previamente estabelecidas pela natureza e esta teoria
mostra como calculá-las. Cada espécie animal tem um tempo de gestação e
através desse tempo (n) pode-se calcular o número de suas células. Não sabemos, pela teoria, como identificar as células os órgãos (famílias i)
e, nem tampouco, as células dos diferentes órgãos nas espécies animais.
Fica aqui mais um desafio para outros pesquisadores.
b) Nós pretendemos mostrar aqui uma similaridade matemática entre a equação básica da embriologia z = 2 ^ n que representa o número de células desenvolvidas através da célula fertilizada ‘Zigoto' no ‘tempo' n com a equação fundamental da teoria ‘A matemática da evolução' que damos a seguir:
n B ^ i
Hn,i = ( ) --------------- [(C – B) ^ (n – i)] (a)
i C ^ (n - 1)
ou sob outra forma (mais elegante) :
Hn,i = k * {(B ^ i) * [(C – B) ^ (n – i)] / [C ^ (n – 1)]} (a')
n n!
Onde: ( ) (=k) é o número binomial de Newton que se calcula como ------------;
i (n – i)! i!
onde n fatorial é dividido pelo produto de (n – i) fatorial e i fatorial. C é o potencial do sistema da evolução da célula embrionária; B é o fator característico próprio do sistema; Hn,i é o valor que assume cada família i no período n que marca a evolução do sistema.
Este trabalho é teórico, baseado na teoria ‘A matemática
da evolução' através da qual temos comprovado a evolução quantitativa de
um grande número de fenômenos naturais. Não conseguimos, pelos meios
que dispomos desenvolver, satisfatoriamente este trabalho de evolução
embriológica, ao ponto de torná-lo útil para a Ciência, por falta de
dados biológicos sobre o fenômeno e, também, por não dispormos de um
computador para grandes algarismos. No entanto, nós o consideramos
importante e que merece ter continuidade. Nossos impedimentos estão,
também, na cultura conceitual, embriológica que não possuímos. Fica aqui
um convite para que outros pesquisadores possam se interessar pelo
assunto.
Encaixar a equação básica da embriologia à equação fundamental da teoria ‘A matemática da evolução'.
Se tomarmos o valor C = 1 (uma célula zigoto) e B = - 1 (um espermatozóide), nós teremos para a equação (a) acima, o valor de Hn,i como:
n
Hn,i = ( ) * [ (-1) ^ i] * [2 ^ (n – i)] (b)
i
E, em fazendo i = 0 (célula embrionária), nós teremos:
Hn,0 = 2 ^ n que representa a equação básica da embriologia como dissemos acima.
Nós temos a pretensão que a equação (b) representa os números de células para cada curva i (órgão, ‘gene') num dado período n. A equação básica (a) nos mostra que no período n haverá (n+1) famílias i, pela simples razão de que i varia de 0 a n.
Se nós conhecermos o número n de períodos
para uma completa gestação de um organismo (determinada espécie) e em
sabendo do tempo (meses, dias) em que isto ocorre, poderemos calcular a
duração de um período n. Isto não será fácil visto que deveremos conhecer o número de órgãos (famílias, pela teoria ‘A matemática da evolução') i, final do organismo formado. Sabemos que ao final de uma gestação, o número de órgãos será de (n+1) = i. Assim, em sabendo o número de órgãos i, pode-se calcular facilmente o valor de n e, com isso, desenvolver a equação (a) para todas as famílias i.
Será também necessário, para o desenvolvimento do estudo, definir, o
que é um órgão; veja-se, por exemplo, o caso da pele humana; nos membros
(pernas e braços) temos um tipo de pele, nas palmas das mãos outro
tipo, na planta dos pés outro, na face do rosto, outro, etc. Será assim
necessário definir os órgãos para poder contá-los.
Há que se considerar o significado de ‘lixo' desde que matematicamente cada valor para um órgão i, num determinado valor de n, está ligado intrinsecamente com os seus vizinhos. Assim, podemos considerar que:
Hn,i = (Hn-1,i) * 2 * [n / (n – i)] (b')
E, também que:
Hn,i = (Hn,i-1) * {[-(1/2)] * [(n +1 – i) / i]} (b'')
Vemos pela equação (b') que o valor de um ‘membro' da família i, no período n, depende do valor desta mesma família no estágio (n – 1), bem como do valor (n – i). Esta observação está baseada somente no trato matemático. Pela equação (b'') vemos que num mesmo período n há também um relacionamento entre os valores dos órgãos i e o seu antecessor (i – 1).
Todas as equações apresentadas neste artigo precisam ser identificadas
com os correspondentes fenômenos físicos, biológicos que elas pretendem
representar; e isso só se conseguirá aliando-se a prática com a teoria.
Há ainda a ser considerado os valores negativos, como
mostraremos logo abaixo, que aparecem num pequeno trecho de matriz que
desenvolvemos com a equação (a) que apresentamos no início deste artigo.
A matriz do desenvolvimento das células humanas
Como já dissemos linhas acima, por se tratar de números muito grandes (bilhões) para os valores de Hn,i após certo valor de n,
não temos condições de desenvolvê-los. Assim apresentaremos apenas
alguns valores a título de ilustração, mas, o suficiente para nos fazer
pensar sobre o seu aspecto, principalmente em relação aos seus valores
negativos. Os valores foram calculados através de um Programa Basic.
Eis a Matriz: (C = 1; B = -1)
n/i 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1
1 2 -1
2 4 -4 1
3 8 -12 6 -1
4 16 -32 24 -8 1
5 32 -80 80 -40 10 -1
6 64 -192 240 -160 60 -12 1
7 128 -448 672 -560 280 -84 14 -1
8 256 -1024 1702 -1792 1120 -448 112 -16 1
9 512 -2304 4608 -5376 4032 -2016 672 -144 18 -1
10 1024 -5120 11520 -15360 13440 -8064 3360 -960 180 -20 1
. . .
Obs. – Notar os valores para a progressão geométrica da
coluna i = 0 são iguais a 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, etc.
Conclusão
Como se vê na matriz há algumas coisas curiosas; vejam a soma de valores em qualquer período n;
esses resultados darão sempre o valor de 1 (hum). Veja-se, por exemplo,
a soma dos valores de H6,i: 64-192+240-160+60-12+1= 1. Queremos lembrar
que este fato é uma propriedade da teoria; esta soma é sempre igual a C e, neste caso C = 1. Veja-se a coluna Hn,0 na qual se representam os valores de 2 ^ n.
Pensamos que os valores negativos representam o que chamamos de ‘lixo',
isto é, pertencem aos ‘órgãos' que não fazem parte do organismo animal
e, são simplesmente ‘instrumentos' auxiliares para o desenvolvimento do
organismo (Bolsa, Líquido Amniótico, etc.).
Em verdade, a princípio, com a nossa atual cultura sobre a
teoria ‘A matemática da evolução' não estaremos ansiosos pela
compreensão da Ciência para este artigo. No entanto poderá ocorrer que
esta semente caia em solo fértil e, em breve, poderemos ter uma
surpresa. Mais vale a fé do que o pau da barca. Nós temos a convicção de
que a teoria ‘A matemática da evolução' interpreta o desenvolvimento
quantitativo de todos os fenômenos naturais.
Engenheiro Hélio Barnabé Caramuru
São Paulo, agosto de 2008
Pesquisa realizada no site:
http://www.artigonal.com/biologia-artigos/a-matematica-da-celula-tronco-5397500.html
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